Desde que a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), o órgão gestor do sistema de transporte de nossa cidade, determinou que as viagens nos ônibus urbanos só podem ser pagas com um dos cartões da família Bilhete Único ou, então, com o QR Code, a grande maioria dos usuários optou por fazer uso do cartão eletrônico.
Hoje, 98,9% das pessoas que passam pelas catracas dos veículos utilizam o Bilhete Único.
E a tendência é de que o uso do QR Code, um código bidimensional impresso em um tíquete de papel ou fornecido como imagem na tela do smartphone, seja ainda menor, com o passar do tempo. A preferência pelo Bilhete Único é nítida, pois, em relação ao QR Code, ele oferece desconto de R$ 0,40 por passagem e ainda permite a integração com mais dois ônibus pelo período de duas horas.
Outra vantagem do Bilhete Único Comum é que, em caso de perda ou roubo do cartão, o usuário pode fazer o bloqueio desse cartão. Caso isso aconteça, o passageiro mantém o seu saldo existente no cartão e o transfere para uma segunda via. Além disso, como o Bilhete Único Comum pode ser recarregado com diversos valores, de acordo com a disponibilidade dos clientes, ele também permite que o usuário faça um planejamento de uso e gasto com o transporte.
O QR Code, como sabemos, foi implantado apenas para ser uma opção de pagamento para os usuários eventuais, que passam por Campinas de forma esporádica. Mesmo aquelas pessoas que moram em cidades vizinhas a Campinas podem fazer o Bilhete Único Comum de forma rápida e fácil.
Além da questão econômica envolvida, pois a cada 11 viagens feitas com o Bilhete Único Comum, é como se o usuário ganhasse uma passagem, existem algumas particularidades em relação ao uso do QR Code, principalmente, a opção em papel. Caso o tíquete esteja rasgado, amassado, rasurado ou mesmo com o desenho do código desbotado, dificilmente será lido pela leitora do validador.
A Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc), organização responsável pela gestão do sistema de bilhetagem eletrônica, recomenda aos usuários de Campinas e da Região Metropolitana que façam o cartão eletrônico Bilhete Único Comum. Lembra ainda que, mesmo para aquelas pessoas que usam uma ou duas vezes por semana, o cartão é mais vantajoso em relação ao QR Code, que não tem desconto e não permite a integração.